Mesmo depois de tanto tempo
Ainda despertas em mim tantos sentimentos belos
Refletidos no mar de saudades
Que aos poucos enchemos
E às vezes nos jogamos como crianças
A refrescar a memória
De um tempo que é distante
Ainda que não seja finito
As dores e cicatrizes que ainda nos jorram sangue
Do amor que pulsava e disparava loucamente a correr
Nos versos que escrevemos
Nos olhares longos e nos passeios pelas velhas pedras de cantaria
Num cortejo à moda antiga
Que hoje não vemos mais
Ainda ouço valsa ao fundo
Do último baile
Que celebrava um não sei o quê
Vestido azul
Boa noite, cavalheiro!
Desperta no meu velho coração
Um misto de saudade e acalento
Nenhum comentário:
Postar um comentário