quinta-feira, 3 de setembro de 2009

Gostas de palavras bem escritas, rebuscadas...
De poemas longos
odes endereçadas
Textos, testes , tanto... tanto!
Palavras passadas a limpo
Vidas, nem tanto!

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

Euforia

Euforia...
As goladas do absinto
Fazem meu mundo girar
E como giram sonhos, desejos
Canções e temores
Sinto a mim e ti
Como um cortejo
Onde tudo passa
E a tudo assisto
Um carnaval de cores
Danças e rostos
Máscaras que vestimos sem perceber
Mas que numa noite como esta, caem
Para que possamos nos sentir livres
Voar ao longe com uma fada verde

Poesia por encomenda

Quis trazer-te uma mensagem
Um elogio
Uma saudade
Querias de certo teu poema
Com ou sem métrica
Estilo ou rima
Querias eternizar-te em palavras
Querias, querias...querias!
Não sabes que inspiração não se cobra
Que ela só chega quando a convém
Não sabes que versos são selvagens
Escapam aos dedos se lhe agarras com força
Estás enfim nos meus versos
Embora estivésseis sempre e quando
Escrevo da vida e de paixões
Da sensibilidade com que enxergas a vida
Mas se te faz gosto
Faço-te a vontade
Talita, Talita
Batatinha quando nasce...

terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

Vídeo Resposta ao meu poema

Nesta nova fase resolvi movimentar um pouco mais esse blog.

Lembrei de quão gostosas de ver foram alguns vídeos de poesias que já recebi.

Resolvi então fazer isso com este poema, que me traz boas recordações...

Espero que goste...

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

Resposta ao meu poema

Sabe aquela menina a quem escrevias poemas
Cresceu e voou pelo mundo
Avistou novas paisagens
Ouviu novas músicas
Dançou novos ritmos
Mas pensando bem...
Ainda ouço ao longe
Um adágio tocar lentamente
O barulho de uma bengala no chão
Os passos de sapatilhas no assoalho
E tinha aquela canção
E luzes que a tudo inebriam
Uma certa fumaça que cega
A nudez, a vergonha e a paixão
Assim quase vejo um quadro
Do pôr-do-sol em branco e preto
Como eram as lembranças e poemas
De um algo que preenchia tanto
Tanto tempo
Tantos sentimentos
Quem disse que o tempo a tudo apaga?
Ele reserva na memória um espaço pra saudade

O último baile

Mesmo depois de tanto tempo
Ainda despertas em mim tantos sentimentos belos
Refletidos no mar de saudades
Que aos poucos enchemos
E às vezes nos jogamos como crianças
A refrescar a memória
De um tempo que é distante
Ainda que não seja finito

As dores e cicatrizes que ainda nos jorram sangue
Do amor que pulsava e disparava loucamente a correr
Nos versos que escrevemos
Nos olhares longos e nos passeios pelas velhas pedras de cantaria
Num cortejo à moda antiga
Que hoje não vemos mais

Ainda ouço valsa ao fundo
Do último baile
Que celebrava um não sei o quê
Vestido azul
Boa noite, cavalheiro!
Desperta no meu velho coração
Um misto de saudade e acalento

Rascunhos do meu poema

Fiz rascunhos do poema da minha vida
Rasbisquei coisas lindas e desconexas
Quis subir a montanha mais antiga
Fiz cair a tempestade mais bravia
Cantei ao mundo meus amores
Fugi, mas também enfrentei meus temores
Num leão cavalguei segura e altiva
Dancei, pulei, vivi
Na noite de gala que rege a vida

Voando no tempo
Avistei-te ao longe
Cansada do vento
Desci as ladeiras do templo
Nadei nua nos rios da liberdade
E o que era um rascunho
Passou a ser escultura

Acasos

O sol está se pondo
Ocaso da vida
Acaso na vida
Ainda me lembro da primeira vez que esbarramos
Pressa, sorrisos
Manhã de sol
viramos amigos
Noite fria, beira mar
olho no olho
mas ainda não era hora
amigos então?
pra sempre e em tudo
carinho e cansaço
noite de verão
Rio e paixão
finalmente nos encontramos

Essas lutas

Ainda é muito cedo
Pra desistir de todos os sonhos
As quedas no caminho surgem para todos
Para mim e ti
Cedo ou tarde
Estamos sempre lutando
Uma luta nada justa
Mas existem lutas justas?
Amor
Só o amor nos abstrai, nos preenche

Tardes cinzas

Tarde cinza
Sem sentido
Sem motivo
Sinto uma enorme falta
De ti, de mim
Da correria que foram aqueles velhos tempos
Vejam só!
Você dizia que queria descansar
Eu pensei em percorrer o mundo
Tarde cinza
Muita chuva
É nesse tempo
Que os sonhos esfriam