terça-feira, 20 de março de 2007

Nossos tempos

Ter amigos, coisa assim,
É como uma alegria sem fim
É um eterno sorrir

Sensação mais doce que banana
Mais simples que essa rua
Mais meiga que um sorriso
Mais expressiva que uma lágrima

Tu te lembras das nossas brigas?
Dos sonhos efêmeros e cor-de-rosa
Das farras animadas
Das ressacas gloriosas?

Te lembras dos nossos pactos?
Dos nossos desabafos
Da correria e daquelas tardes
Que o tempo fazia parar

Dos trabalhos que não terminavam nunca
Da inquietação e da angustia
Que era tudo acabar?

No fundo era um conto de fadas
No qual fomos felizes
Dos tempos que nada muda
E o coração nunca apaga

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